Ética e Liderança Cristã: janeiro 2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

7 sinais de que você tem tudo para ser um ótimo chefe

Liderança não é um talento, mas uma habilidade adquirida com o tempo e - se você tiver sorte - boas experiências profissionais.
"É uma competência que começa a ser aprendida em casa, na escola, com os amigos e finalmente com os próprios chefes que você vier a ter”, diz José Augusto Figueiredo, presidente da consultoria de recursos humanos LHH|DBM.
Assim, todos nós podemos aprender a ser chefes, garante Jill Geisler, autora do livro “Como se tornar um ótimo chefe” (Editora Sextante) e professora na Loyola University Chicago.
Claro que tempo e boas experiências não bastam: é preciso muito esforço e disposição se tornar apto ao cargo. "Qualquer pessoa tem a capacidade de liderar, desde que aceite trabalhar duro para assimilar os comportamentos e valores exigidos de um gestor", afirma Jill.
Por isso, embora acessível a todos na teoria, o poder costuma ser oferecido a profissionais que demonstrem um perfil claro para o desafio. É no “embrião de líder” que as empresas costumam investir, por meio de programas de coaching e treinamentos especiais.
Mas quais são os sinais de que uma pessoa tem tudo para se tornar uma gestora de sucesso - alguém cuja autoridade não é imposta pelo organograma, mas aceita de bom grado pela equipe?
Veja a seguir alguns traços típicos que denotam preparo para a função:

1. Você se expressa muito bem
Seja para conciliar interesses, seja para motivar outras pessoas, bons chefes precisam ter um excelente domínio da linguagem oral e escrita. De acordo com Figueiredo, poucas competências são tão importantes para a liderança quanto a clareza, a expressividade e a assertividade da comunicação.

2. Você sabe escutar
Não basta saber falar ou escrever muito bem: também é preciso ter os ouvidos sensíveis. “Um líder em potencial absorve o que dizem os superiores, os colegas, os concorrentes”, diz Figueiredo. “Essa escuta também vale para os ambientes, isto é, ele sabe fazer uma leitura inteligente e cautelosa dos jogos de poder na empresa”.

3. Você enxerga o “grande quadro”
Você fica completamente absorvido pelas tarefas do dia a dia ou consegue olhar mais ao longe? De acordo com Geisler, profissionais com potencial para a liderança costumam se interessar pela organização como um todo, da sua estratégia geral às suas relações com a concorrência. “São pessoas com visão e pensamento sistêmicos”, diz.

4. Você expõe problemas - e oferece soluções
Muitos profissionais têm o hábito de se queixar das falhas da empresa onde trabalham e esperar que uma outra pessoa cuide delas. Não é o caso de quem tem jeito para a chefia: além de identificar as lacunas, esse tipo de funcionário se oferecer para repará-las. Em vez de criticar vagamente o que vai mal, ele se precupa com a evolução geral e se engaja para promovê-la.

5. Você é alegre
Pessoas com esse perfil também costumam ter uma personalidade afável e aberta, na visão de Figueiredo. “Elas têm sempre um sorriso no rosto e contagiam os colegas com leveza e bom humor, o que será fundamental para motivá-los e liderá-los no futuro”, explica.

6. Você faz alianças
Geisler diz que há dois tipos de funcionários: aqueles que trabalham exclusivamente com as pessoas do seu círculo mais próximo, e aqueles que buscam fazer pontes com áreas e colegas mais distantes. Os futuros chefes pertencem ao segundo grupo. “Eles sabem o valor da reciprocidade, e oferecem ajuda porque sabem que um dia vão recebê-la em troca”, afirma a professora.

7. Você é visto como alguém ético e trabalhador
O caráter de um líder em potencial é respeitado e admirado por todos. Trata-se de uma pessoa conhecida por sua generosidade, responsabilidade e consistência. “Eles dividem os méritos pelos acertos, assumem a culpa pelos erros e se provam sempre confiáveis”, diz Geisler.

Publicado em Exame


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Liderança Cristã (mensagem e estudos sobre Presbíteros e Diáconos)

Há uma liderança natural, que, mesmo sendo um dom de Deus, não se restringe aos cristãos. É a capacidade que algumas pessoas têm de inspirar confiança, expor suas idéias, aglutinar pessoas e comanda-las. Há também a liderança cristã, que além desta capacidade, inclui a vocação e a bênção especial de Deus. Vamos comentar sucintamente o que a Palavra de Deus nos diz sobre: (1) A chamada para a liderança, (2) A capacitação para a liderança, (3) O espaço da liderança, e (4) A recompensa da liderança.

A chamada para a liderança
Os líderes cristãos verdadeiros não o são por vontade própria e, muito menos, por ambição ou vaidade. Eles são chamados ou vocacionados por Deus (Jr 1.4,5). Jesus, depois de orar, “chamou os que ele mesmo quis” e “designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Mc 3.13-14). O líder mais famoso da igreja, no primeiro século, identificava-se como “Paulo, chamado pela vontade de Deus, para ser apóstolo de Jesus Cristo” (1 Co 1.1; Gl 1.1). Deus chama os seus líderes e servos onde, como e quando quer: Moisés, no monte Horebe; Samuel, no Tabernáculo de Silo; Paulo, na estrada de Damasco; Pedro, André, Tiago e João, às margens do mar da Galiléia; Mateus, numa coletoria… Cabe-nos somente orar rogando ao Senhor da Seara que chame e envie trabalhadores para a sua seara (Lc 10.2), ou seja, lideranças firmes, santas e eficazes.

A capacitação para a liderança
Vimos que Jesus “designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Mc 3.14). Esta sequência é importante e válida para todos os líderes cristãos, não somente para os pastores ou pregadores. Todos precisam primeiro estar em comunhão com o Senhor. Isto, mais do que estudos e treinamentos, os capacitará para a liderança verdadeiramente cristã.
Pois, como dizia o apóstolo Paulo:
“… a nossa suficiência vem de Deus” (II Co 3.5).
Esta priorização do espiritual não deve ser usada como licença ou justificativa para o despreparo intelectual, técnico ou mesmo existencial. Deus provê oportunidades de treinamento para os seus líderes e servos, às vezes anos antes de chamá-los. Os cristãos vêem estas oportunidades como portas abertas por Deus e, muitas vezes, como direcionamentos para a vida. Sem saber o que Deus faria de sua vida no futuro, Moisés “foi educado em toda a ciência dos egípcios” (At 7.22) e, depois, passou anos nos desertos de Midiã. A educação e a experiência lhe foram muitos úteis quando Deus o chamou e enviou ao Egito para libertar o seu povo e o conduzir por aqueles desertos. Muito antes de sua conversão e chamada para o ministério da Palavra, Paulo foi “educado aos pés de Gamaliel”, um dos maiores mestres do seu tempo (At 22.3). Deus capacita com talentos naturais, dons espirituais e treinamento para lideranças e ou ministérios específicos (Rm 12.4-8; I Co 12.4-11).

O espaço de cada liderança
Deus também define o espaço para cada liderança. Tanto em Rm 12 como em I Co 12, Paulo usa a figura do corpo humano para referir as diferentes lideranças e diferentes ministérios na igreja. Ele escreveu:
“Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (I Co 12.18).
É como dizemos: “A pessoa certa no lugar certo”. Os líderes e coordenadores de uma igreja precisam conhecer e respeitar as áreas de liderança e ministérios uns dos outros. Não há hierarquia, mas há lideranças mais ou menos abrangentes. Há liderança de lideranças (Não deixe de ler Gl 2.6-9; Ef 4.11-12; Tt 1.5; Hb 13.17; I Pe 5.1-3).

A recompensa da liderança
Uma palavra final de incentivo. O Senhor encoraja e promete recompensar os líderes, ministros e servos fiéis, que cumprem cabalmente a sua missão. Toda liderança, seja na igreja ou no mundo, é trabalhosa, difícil, muito difícil. Além do trabalho em si, há circunstâncias adversas, incompreensões, críticas e oposição. O líder terá momentos de desânimo, vontade de desistir; sentirá solidão e será tentado de muitas maneiras. Coisas da vida… da carne… ou do diabo! Paulo sabia das coisas. Por isso escreveu estas belas palavras de conforto e encorajamento:
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Co 15.58).
Além disso, esse apóstolo, no fim da vida, falou com convicção de sua própria recompensa:
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor… me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (II Tm 4.7,8. Ver I Pe 5.1-4).
Alguém já disse:
“Deus não chama líderes capacitados. Ele capacita aqueles que ele chama.”

Publicado em Pastor Elber Lenz César

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Expert dá 8 dicas para administrar melhor o seu tempo em 2016

Conversamos com Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo e produtividade. Ele listou oito passos para organizar melhor o seu dia e ter uma rotina mais equilibrada.

Já estamos em 2016 e você ainda tem aquela sensação de que não viu 2015 passar. Sem contar as vezes que se pegou dizendo que não tem tempo para nada ou respondeu a um amigo que está “na correria”. Será que o tempo é tão curto assim e tudo tão urgente para vivermos sempre correndo? Não, não é. Pelo menos é o que defende Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo e produtividade. “O problema não é a quantidade de horas que temos, o que faz a diferença é o uso dessas horas. Estamos trabalhando mal, em maior quantidade, com mais estresse e menos resultados.

Isso tudo porque gerenciamos nosso tempo de forma incorreta”, afirma.

Segundo Barbosa, em um ambiente desorganizado e sem planejamento, as pessoas têm mais chances de ficarem estressadas, sem energia, sem motivação, sem ânimo para os relacionamentos e mal conseguem cuidar da própria saúde. E é daí que vem a impressão de que o tempo está correndo mais rápido. “A pessoa que não organiza as tarefas acaba virando escrava das circunstâncias e tudo se torna uma urgência”, diz o especialista.

A solução? Planejamento. “Algumas pessoas parecem ter medo dessa palavra, pois acham que é uma tarefa muito complicada. Meu conselho é que as pessoas experimentem uma nova forma de gestão, adequada à própria maneira de agir e de se organizar”, afirma Barbosa. Ao fazer isso você trabalhará menos, se planejará melhor e ainda focará no que é realmente importante. O especialista listou oito dicas para administrar melhor o seu tempo e ter uma rotina mais equilibrada, com melhores resultados na vida profissional e, consequentemente, na pessoal.

1 – PLANEJE COM TRÊS DIAS DE ANTECEDÊNCIA
É comum pensar e organizar apenas o "hoje". Mas a recomendação do especialista é começar olhando ao menos três dias para frente. Se você conseguir organizar uma semana inteira, melhor ainda. Na hora de planejar, avalie a duração de cada atividade e não exagere, pois sempre deve sobrar tempo para eventuais urgências que possam aparecer. “A partir do momento que começamos a pensar com antecedência o tempo sempre será um aliado. Se você pensar na última hora, ele nunca vai ser favorável”, diz Barbosa.

2 – ANOTE A SUA PROGRAMAÇÃO
Todas as tarefas devem ser anotadas, pois se você não consegue mensurar e enxergar tudo que deve ser feito, fica impossível gerenciar o tempo. Não adianta tentar deixar tudo gravado na cabeça. Não importa onde você vai anotar seus compromissos. A escolha dessa ferramenta se baseia no estilo de cada pessoa. Segundo o especialista, a ideal é aquela com a qual você mais se identifica. Pode ser uma agenda de papel, um aplicativo ou um software.

3 – AVALIE A AGENDA TODOS OS DIAS
Ao checar seus compromissos diariamente você consegue priorizar tudo o que deve ser feito e checar se existem horas suficientes para cumprir o que foi planejado.

4 – FUJA DA URGÊNCIA
Procure adiantar as tarefas que você precisa realizar e não deixe que o prazo fique curto. Quando chegar ao trabalho, comece pelas atividades mais rápidas e reserve algumas horas para as pendências que, inevitavelmente, surgem ao longo do dia. Depois, foque no que é importante.

5 – CLASSIFIQUE AS TAREFAS
Segundo o especialista, todas as tarefas podem ser distribuídas em uma das esferas do que Barbosa chama de “Tríade do Tempo”. Existem as atividades urgentes – em que o prazo está curto ou acabou; as atividades importantes – que trazem resultado e possuem tempo para serem realizadas; e as atividades circunstanciais – que não agregam valor e fazem você apenas perder tempo. Ele afirma que o foco sempre será reduzir as atividades urgentes, priorizando-as para que sejam eliminadas rapidamente. O passo seguinte é aumentar as tarefas importantes, que ajudam a reduzir as urgências e mantém você equilibrado. E, por último, eliminar as circunstanciais, aprendendo a dizer não ou simplesmente excluindo-as da sua rotina.

6 – PREPARE-SE PARA OS IMPREVISTOS
É muito importante ter um tempo reservado para possíveis imprevistos e urgências. Ao realizar o planejamento das tarefas, não lote sua agenda de compromissos.“Recomendo que você mensure as atividades do seu dia e veja quantas horas tem planejadas x horas disponíveis”, diz Barbosa. Afinal, durante um dia de trabalho podem surgir diversas tarefas urgentes a serem realizadas, que exigirão uma reprogramação da agenda.

7 – APRENDA A DIZER NÃO
Se você, como muita gente, tem dificuldade para dizer não, a dica do especialista é criar o que ele chama de “lista da clareza”. Divida a folha em duas colunas. De um lado, liste todas as ações aceitáveis, e, do outro tudo, aquilo que você negará. Por exemplo: na lista do “sim” considere uma viagem no fim de semana, mudar de empresa... No lado do “não”, coloque aquele curso não muito interessante ou um evento no dia em que a sua agenda já está cheia. Valem momentos do ambiente pessoal e do profissional. O importante é considerar a sua disponibilidade e vontade de realizar tais atividades. A partir do momento que decidir o que fazer, a posição deverá ser mantida. “No início, pode parecer difícil mas esta é uma atitude pequena e simples que começa dentro de você, reafirma a importância da sua resposta e evita conflitos internos”, afirma. Ao aprender a montar esta lista, você vai se organizar melhor e criar recursos para dizer a verdade diante de qualquer situação.

8 – DELEGUE
Apesar de grande parte das pessoas terem um perfil mais centralizador, delegar é de extrema importância. “Quanto mais você delega, mais tempo tem disponível. Com isso, você consegue subir na cadeia de trabalho na empresa e na cadeia de produtividade, pois sobra mais tempo para evoluir em outras áreas da vida”, diz.

Publicado em Marie Claire