Ética e Liderança Cristã: 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Devocionais - Aprendendo as verdades de Deus pela meditação

Devocionais é uma maneira muito interessante para aprender sobre as verdades da Palavra de Deus.
Tenho a prática diária de ler uma devocional, meditar nos textos bíblicos indicados e orar pedindo que através daqueles textos, Deus faça a Sua vontade em minha vida.
Ler devocionais tem ajudado a mim e a muitas pessoas a organizar a vida sobre bases sólidas, eternas. É um auxílio importante para pessoas que não dispõem (ou acreditam que não dispõem) de tempo em meio aos compromissos diários, uma vez que pode ser lido no transporte, no trabalho, ou até na cama.
Gotas de Sabedoria para a alma, lançamento da Hagnos pelo selo Vox Litteris, traz uma coleção surpreendente de devocionais diárias (uma para cada dia do ano) que nos auxilia através das mais variadas questões e situações do dia a dia – gestão do tempo, criação de filhos, cuidados com a integridade pessoal, relacionamentos, administração financeira, auto-estima e bem estar físico e espiritual – trazendo conforto e cura para a alma, sendo indicado para todo o tipo de leitor que deseje um encontro com a espiritualidade saudável.
O autor, Hernandes Dias Lopes é um consagrado escritor dos mais prolíficos da atualidade, referência em diversos ambientes denominacionais como conferencista e pregador, pastor titular da 1ª Igreja Presbiteriana de Vitória (ES) com mais de 90 obras publicadas entre as quais Comentários Expositivos Hagnos, Quatro Homens, um destino, Casamento, Divórcio e Novo Casamento, Morte na Panela, Escolhas Perigosas e Pregação Expositiva.
GOTAS torna-se nesta época, limiar de um novo ano, uma excelente dica para presentear aos amigos e irmãos.


Ficha:
Gotas de Sabedoria para a Alma
Hernandes Dias Lopes

Formato: 11x15cm
Páginas: 380
Peso: 0,220 g
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-63563-35-4
Categorias: Espiritualidade
Selo: Vox Litteris – 2011
Valor: R$12,00

Adquira diretamente da Hagnos clicando AQUI

Notícias Cristãs

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A nova ética e reino de justiça

Edvan Wilson Ferreira Pinto
 



O maior homem da história da humanidade combateu o maior Império através de uma transmutação dos valores, sua missão era falar de um novo reino, o reino de Deus. Neste seu projeto, ele não utilizou poderosas armas bélicas de sua época, mas ao contrário, ele utilizou palavras, isso mesmo, "o verbo divino", Deus encarnado, apresentou aos homens um novo paradigma de governo, de sociedade e de homem.
Ele apresentou ao mundo as "boas notícias" e nelas estavam contempladas uma nova ética. No sermão do monte, ele nos trouxe "O reino de Justiça" e quem seria o súdito deste reino. Com a sua mensagem ele insere no cotidiano dos homens a fraternidade, a igualdade e o respeito, pois redescobrimos por meio de suas palavras que somos todos originados em um princípio comum, somos a imagem e semelhança do criador. Entretanto, o tempo nos fez esquecer, e pior nos deixamos seduzir por uma ética, ou melhor, por valores que afetaram nosso entendimento acerca de quem é nosso próximo, visto que o amor a si de si e somente para si coloca-nos indiferentes a tudo e a todos a nosso redor.
Tempo do Narcisismo 
A palavra instrumento por excelência para o desvelamento de quem somos fica ocultada por uma sentimento patológico, possessivo e dominante que esquece do Ser, e dos valores necessários à manutenção da sociedade. Este sentimento narcisista muito bem compreendido por Freud conduz-nos a subjugarmos outros eus em uma egoidade excêntrica que inviabiliza a vida comunitária, a vontade unilateral reforçada pela necessidade crescente de ampliação de seu mundo se impõe negando a liberdade e criando uma sociedade que impede os homens de alcançarem a sua autonomia.
Volta à Alteridade 
Este Homem ao contrário do narcisismo moderno trouxe em sua mensagem uma moral que nega o "eu" e consequentemente redescobre o "tu", o outro, a alteridade. A palavra dele diz que devemos negar a nós mesmos e assumirmos as implicações morais deste novo reino de justiça, não é mais "olho por olho" e "dente por dente", não cabe mais revidarmos na mesma moeda, mas contemplarmos no outro a face do criador e respeitá-lo em sua condição singular de humanidade, de semelhante, de membro do reino e filhos de um único Pai.
Em sua trajetória humana este Homem dedicou tempo para ouvir e ser ouvido. Foi uma metodologia para dizer deste novo mundo e de sua nova justiça. Foi dialogando a exemplo do método platônico que ele inqueriu as autoridades de sua época e revelou o dogmatismo, a ortodoxia que nega o verdadeiro e exalta o verossímel, que rebaixa o homem colocando-o apenas como um fantoche nas mãos de seus algozes e lhe rouba a vida e a felicidade, além da capacidade de dizer. Assim, imbuído do sentimento de resgatar o homem de si mesmo e do seu "eu", ele confrontou com perguntas seus interlocutores justamente querendo desconstruir verdades sedimentadas pelo tempo e pela tradição.
Para este Homem não bastava apresentar um novo reino e uma nova ética, era necessário trazer em seu debate os equívocos do silêncio do antigo reino e suas consequências para o homem e para a sociedade. Desta forma, Ele deu voz àqueles que não possuíam, valorizou o que era desprezado, olhou para os invisíveis, libertou os que estavam escravizados e foi capaz de revelar quem eram os verdadeiros Bem Aventurados. Felizes, são aqueles que conseguiram resgatar a sua fala e desta maneira são capazes de dizer da necessidade da igualdade, da liberdade, da fraternidade e do respeito.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site http://www.institutojetro.com/

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Você sabe o que é ética?


terça-feira, 20 de setembro de 2011

NAAMÃ: O LÍDER QUE SABIA OUVIR

Sempre que o nome de Naamã é citado, a associação que se faz é com a maneira sobrenatural com que foi curado de sua lepra. Acontece, é que o comandante do exército do rei da Síria tem muito o que ensinar aos líderes de hoje.
As qualidades da liderança de Naamã são logo percebidas pelo conceito que gozava da parte de seu rei:

"Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o SENHOR dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso." (2 Rs 5.1)

Um grande homem, de muito conceito e herói de guerra. Um guerreiro valente, íntegro, hábil, inteligente, e estrategista, são qualificações que sem dúvida alguma cooperaram para o alto conceito e respeito que Naamã conquistou. Contudo, dentre tantas qualidades que este líder tinha, a que vamos explorar aqui é a sua capacidade de ouvir. Observemos de que forma essa virtude se manifestou na vida de Naamã.

NAAMÃ SABIA OUVIR A SUA ESPOSA
"Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra." (2 Rs 5.2-3)

A esposa de Naamã ouviu da menina que lhe servia sobre a possibilidade de cura para o seu esposo. Amando o seu marido, e desejosa de vê-lo curado de sua lepra, embora não explícito no texto, entende-se pela sequência dos fatos que esta dedicada esposa comunicou ao seu marido o que ouviu da garota. Antes de avançarmos na história, cabe aqui algumas observações e lições a serem aprendidas:

- Líderes precisam dedicar tempo para ouvir a opinião da esposa em assuntos relacionados à sua liderança. Muitos líderes na atualidade não param mais para ouvir a esposa. As mulheres possuem uma série de qualidades, e um jeito diferente e detalhado de perceber a realidade, que em muito pode ajudar o seu marido. A esposa pode cooperar com a sua opinião em questões relacionadas à liderança do marido na igreja. Não há nada de errado, diante das mais diversas situações que implicam numa decisão do líder, deste buscar o conselho, a opinião e orientação da sua esposa. Tal opinião deve ser analisada, ponderada, objeto de oração, e sendo entendida como a melhor solução ou sugestão, deve ser aplicada. É preciso alertar, que em algumas situações, a busca pela orientação e conselho da esposa acaba indo para um outro extremo. Há lideres que se tornaram plenamente dependentes da opinião da esposa, ao ponto de deixarem de ter opinião própria. Deixaram de liderar ou pastorear, para serem liderados ou pastoreados pela esposa. Geralmente quando isso acontece, a igreja ou os liderados logo percebem. As consequências para a reputação e autoridade deste líder são trágicas. Um pastor amigo meu contou-me, que certo obreiro foi chamado ao gabinete do pastor presidente para prestar contas de como estava o trabalho em seu setor ou área eclesiástica. Como o referido obreiro se enquadrava no rol daqueles que terceirizaram para a esposa as decisões em torno do trabalho, além do próprio trabalho, levou-a consigo para conversar com o seu pastor presidente. No gabinete, quando o pastor presidente dirigiu a palavra ao pastor setorial perguntando sobre o trabalho, de imediato o pastor setorial pediu que a esposa relatasse os fatos. O pastor presidente logo retrucou: - Quem é o pastor lá? Você ou a sua esposa? Envergonhado e tentando sem sucesso justificar a sua postura, o pastor setorial teve que ser corrigido e orientado na maneira de se conduzir como líder diante da igreja.

- Líderes precisam dedicar tempo para ouvir a opinião da esposa em assuntos relacionados à vida no lar. Mesmo na condição de mantenedor do lar, um líder sensato sempre buscará ouvir a sua esposa nas questões domésticas. Na hora fazer um grande investimento, de comprar ou trocar um terreno, uma casa, um apartamento ou um carro, o líder deve buscar a opinião da sua mulher. Em se tratando da compra de móveis ou eletrodomésticos, ninguém está mais habilitado em saber das reais necessidade do lar do que a esposa, que é quem geralmente lida com o cotidiano das tarefas domésticas. Em boas parte dos casos de aquisições mal feitas, o desejo do marido é o de fazer uma surpresa. Acontece, que a surpresa pode acabar sendo desagradável aos olhos da esposa.

- Líderes precisam dedicar tempo para ouvir a opinião da esposa em assuntos relacionados à vida pessoal. Os líderes estão cada vez mais envolvidos com o trabalho, o que leva a falta de tempo para pensarem e cuidarem de si próprios. Uma esposa zelosa, ao observar que o marido está "esticando demais a corda", buscará a oportunidade para lhe aconselhar no sentido de que ele tenha cuidado com o excesso da carga de trabalho. Uma outra área pessoal onde os líderes pecam por não ouvir a esposa é a financeira. Há muitos maridos endividados, pendurados, "quebrados" e em grande dificuldade financeira por não ouvir a sua esposa. Há esposas que não sabem quanto o seu marido ganha, ou pior, quanto devem na "praça". Além disso, assim como a esposa de Naamã, uma esposa amorosa e cuidadosa se preocupará também com a saúde do marido. No caso de Naamã, temos alguém enfermo, que precisa de tratamento urgente. Percebendo a possibilidade da cura de seu esposo, e sabendo que tinha um marido que lhe dava ouvidos, ela não perdeu tempo. Na condição de bom ouvinte, Naamã buscou logo em providenciar os meios necessários para possibilitar o seu tratamento. Diferente de Naamã, há líderes na atualidade que além de não terem tempo para ouvir a esposa em assuntos relacionados a sua vida pessoal, quando a escuta, não age imediatamente, e fica protelando o tratamento urgente e necessário.

NAAMÃ SABIA OUVIR O SEU REI
"Então, foi Naamã e disse ao seu senhor: Assim e assim falou a jovem que é da terra de Israel. Respondeu o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. Ele partiu e levou consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez vestes festivais." (2 Rs 5.4-5)

Naamã não abusava do grande conceito que tinha diante de seu rei. Aliás, um grande conceito para com quem está investido de autoridade sobre nós não se conquista apenas com uma notória habilidade ou qualificação na realização de coisas. Conquistar e preservar a confiança contribui para melhorar o nosso conceito diante daqueles a quem temos de prestar contas. Em vez de partir imediatamente para Israel em busca de sua cura, Naamã foi relatar o fato ao seu senhor. Foi ouvi-lo.
Tenho observado que há muitos líderes achando que não precisam mais prestar contas a ninguém. Cresceram demais. Conheço casos de pastores auxiliares e outros obreiros que se ausentam de suas cidades ou estados sem que o seu pastor presidente ou líder imediato tome conhecimento. Vão passear, atender agendas, fazer visitas, cuidar de um problema de saúde, e não se preocupam ou se interessam em comunicar tal fato. Nesse grupo se enquadram alguns pregadores (ou conferencistas), que no anseio de ganhar projeção local, regional, nacional ou internacional, não consideram as necessidades e responsabilidades do trabalho local, firmando agendas e compromissos sem a devida aprovação ou conhecimento do seu pastor. Se você sente uma chamada para um ministério itinerante, compartilhe isso com o seu pastor, e acima de tudo, ouça-o com atenção, atendendo o seu conselho.
Uma outra área onde os líderes devem buscar orientação é no cotidiano do trabalho. Desejosos em "mostrar serviço", alguns líderes tomam decisões em questões delicadas sem consultar os seus líderes imediatos. Quando compartilhamos as decisões com os mais experientes e experimentados, temos com isso a oportunidade de errarmos menos.
Naamã foi ouvir o seu líder. Soube honrar e foi honrado. Saiu com uma carta de recomendação nas mãos e partiu para o seu destino. A submissão nos torna recomendáveis.

NAAMÃ SABIA OUVIR OS SEUS OFICIAIS
"Naamã, porém, muito se indignou e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, pôr-se-ia de pé, invocaria o nome do SENHOR, seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso. Não são, porventura, Abana e Farfar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não poderia eu lavar-me neles e ficar limpo? E voltou-se e se foi com indignação. Então, se chegaram a ele os seus oficiais e lhe disseram: Meu pai, se te houvesse dito o profeta alguma coisa difícil, acaso, não a farias? Quanto mais, já que apenas te disse: Lava-te e ficarás limpo. Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, consoante a palavra do homem de Deus; e a sua carne se tornou como a carne de uma criança, e ficou limpo." (2 Rs 5.11-14)

As coisas não saíram exatamente como planejadas por Naamã. Esperando talvez um tratamento mais "adequado", indignou-se ao ponto de querer abrir mão da cura de sua enfermidade. É nesse exato momento que os seus oficiais (ou assessores) interferem com um conselho.
Há pelo menos dois tipos de oficiais auxiliares ou assessores: Os cooperadores e os bajuladores. Os cooperadores são aqueles cuja atividades e conselhos agregam valor e ajudam o seu líder. Com muita sabedoria e respeito, sempre que observam o líder agindo de maneira equivocada procuram convencê-lo a mudar o curso da ação, mesmo correndo o risco de não serem bem compreendidos. Já os bajuladores, concordam com todas as palavras e ações de seus líderes. Nunca omitem opinião contrária com receio de perderem prestígio ou posição. Não agregam valor algum.
Aqui, Naamã nos deixa dois grandes exemplos. O primeiro, é que devemos nos cercar sempre de bons auxiliares e assessores. Há líderes que fazem questão de ter ao seu lado apenas bajuladores. Dessa forma, ninguém lhes contesta, nem se sentem ameaçados por ninguém. São líderes fracos e inseguros. A qualidade e o perfil de um líder pode ser percebida pela qualidade e perfil de seus auxiliares e assessores.
O segundo exemplo que Naamã nos deixa é com respeito a humildade em ouvir os seus oficiais auxiliares (ou assessores). Há líderes que não escutam os bons conselhos de seus auxiliares e assessores. Não basta se cercar de gente que pode agregar valor. É preciso saber ouvi-los. Há lideres que fingem ouvir. Convocam reuniões para ouvir os seus oficiais auxiliares, mas já tem posição firmada e irredutível sobre as questões que serão discutidas. Fazem de conta que são bons ouvintes, mas não são. Fingem estar abertos para opiniões, quando na verdade estão fechados em suas próprias obstinações. Demonstram um estilo de liderança participativa, mas na realidade são ditadores camuflados.
O habilidoso líder e bom ouvinte Naamã alcançou os seus objetivos. Foi curado (2 Rs 5.14). Quais são os teus atuais objetivos ou desafios? Quais são os planos para alcançá-los ou superá-los? Você já procurou ouvir as pessoas que lhe cercam sobre o assunto?
Saber ouvir é uma grande qualidade e necessidade na vida de um líder. Saber ouvir é condição indispensável para o sucesso na liderança.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Executar o planejado. Eis o desafio

Alexandre Freire


Normalmente, falamos em planejamento estratégico, administração estratégica, Balanced Score Card e tudo que possamos utilizar que nos ajude a criar a estratégia certa. A questão é: não basta ter a estratégia certa. A menos que as grandes idéias sejam traduzidas em passos concretos de ação, a estratégia será inútil.
Quando olhamos para o ano que passou, e identificamos os maus resultados, as pessoas tendem a culpar a estratégia.
Cuidado! O problema pode estar na execução. Para fazer acontecer, significa, antes de tudo, atentar para alguns pontos:
1. Buscar comprometimento interno;
2. Ter as pessoas certas nos lugares certos;
3. Recompensar quem faz;
4. Ter disciplina.

Primeiro ponto - Para fazer acontecer, o plano estratégico da empresa deve ser elaborado e pertencer àqueles que vão executá-lo, isto é, o pessoal de linha. Afinal, eles estão na ponta, conhecem o ambiente e as habilidades da empresa. Eles estão no centro das operações e do mercado.
Um bom processo de planejamento é uma das melhores formas de ensinar seu pessoal sobre executar e de comprometê-los com a execução.

Segundo ponto - Para fazer acontecer, precisa de pessoas certas nos lugares certos. O erro principal é cometido quando nos cercamos de pessoas chamadas "gente boa", aquelas que sempre concordam conosco, pensam exatamente como nós e seguem nosso modelo de agir corretamente.
As pessoas certas são aquelas que desafiam, de maneira positiva, os processos, o "modus operandis" e são melhores que nós mesmos em determinadas áreas. Os lugares certos, serão determinados pela sua capacidade de desvendar as competências e atitudes de cada pessoa em relação às necessidades de cada estratégia a ser executada.

Terceiro ponto - Recompensar quem faz. Parece óbvio, mas não é. Muitos de nós não distinguimos entre aqueles que atingem resultados dos que não atingem, ou seja, os que fazem acontecer e os que não fazem. Falta firmeza emocional de nossa parte para recompensar somente os primeiros.
Mantemos os que são apenas razoáveis, recompensando todos da mesma forma. Assim, não criamos uma cultura de execução.

Último ponto - Ter disciplina. Disciplina para levar adiante o que foi decidido no plano, ser realista com todos, mesmo que isto doa, terminar aquilo que se iniciou, e rediscutir aquilo que possa ter mudado por forças externas à empresa. Quantas empresas literalmente "engavetam" os planos estratégicos ao menor sinal de mudanças no ambiente externo ou interno da empresa. Falta rigor, coragem e convicção a elas!
Enfim, fazer acontecer, é parte da estratégia, não uma função isolada da gestão de empresas. Faça a seguinte pergunta a você mesmo? Na minha empresa, o problema está na estratégia ou na execução? Pense nisto...

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Liderança e hipocrisia

De escriba, fariseu e louco, todo mundo tem um pouco. Talvez, por isso, em seu último discurso público, Jesus tenha proferido os oito "ais" contra os falsos religiosos. A expressão "ai de vós" tem tanto um sentido de denúncia, quanto de tristeza do coração do Senhor. Tanto é expressão de advertência, quanto de dor. Tanto aponta o inevitável juízo que trazem sobre si aqueles que vivem a falsa religião, quanto revela o dano causado sobre os que os seguem. Cristo traz importante posicionamento contra a mentira, hipocrisia e falsidade. Assim, vejamos:
Ai dos que pregam a salvação por obras (23.13) - o sistema farisaico baseado em centenas de leis tornava impossível ao povo cumprir a "vontade" divina, fechando as portas de acesso a Deus. Só a graça de Deus estabelecida em Cristo abre a porta de acesso ao reino. Qualquer pregação que busca a justiça própria no cumprimento da lei recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que comercializam a fé (23.14) - essas autoridades religiosas cobravam tributos pesados de viúvas, ou reivindicavam parte em sua herança, tudo em nome das "longas orações". Todo o tipo de serviço religioso que cobra por seu favor e dons recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que buscam seguidores de si mesmos (23.15) - ao invés de conduzir a Deus, os judaizantes arrebanhavam seguidores e prosélitos da instituição, adeptos e partidários de seus próprios interesses. Todo aquele que prega sua instituição, denominação ou sua própria liderança acima de Deus recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que fazem falsos juramentos (23.16-22) - ao invés de ensinar o princípio de cumprir o que se promete, os fariseus encontraram uma fórmula de capacitar o povo a jurar sem a intenção de manter a palavra. Todo aquele que vive enganando disfarçando-se na pele de honestidade recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que confundem as prioridades (23.23-24) - os escribas e fariseus buscavam cumprir os detalhes da lei, como dizimar sobre a ninharia da hortelã, mas deixavam de lado atitudes essenciais como a justiça, a misericórdia e a fé. Todo aquele que coa o mosquito, mas engole o camelo recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que praticam rituais vazios (23.25-26) - a religiosidade fora reduzida à mera obediência de certos rituais que disfarçavam as atitudes pecaminosas e vergonhosas movidas por ganância e extorsão. Todo aquele que negligencia a busca constante de purificação do coração recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que mantém falsa aparência (23.27-28) - tais religiosos preocupavam-se demasiadamente com a imagem externa de pureza, mesmo que estivesse maculada com a imoralidade de pensamentos e intenções. Todo aquele que vive em pecado e quer manter uma imagem de santo recebe um "ai" de Cristo.
Ai dos que rejeitam os profetas (23.29-34) - os fariseus diziam honrar seus pais na fé, seus líderes profetas, mas a própria morte de Cristo deixaria evidente que isso não passava de mentira. A santidade da presença de Jesus trazia exposição à iniquidade daqueles falsos religiosos. Todo aquele que rejeita os santos e irrepreensíveis que Deus levanta recebe um "ai" de Cristo.
Jesus é cheio de misericórdia, mas também é todo justiça. É pleno em compaixão, mas também é puro e santo. Ele nos aceita como estamos, mas nos ama o suficiente para não nos deixar desse mesmo jeito. Somos salvos somente por sua graça, e somente por causa dessa graça é que crescemos em santidade. Assim, porque ele está vivo e presente em nossas vidas, podemos ser transformados de escribas e fariseus em verdadeiros discípulos!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aparência e obediência

 Armando Altino da Silva Júnior
 

  "E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada." Marcos 13:1-2

Quando olho para esta passagem penso naquelas situações quando chegamos felizes da vida para mostrar algo para alguém e esta pessoa diz " é só isto?" Lembro-me do dia que passei no vestibular e estava todo empolgado, comprei o jornal do dia, recortei a lista com meu nome e fui mostrar para meu pai que disse apenas um: "tá bom". Isto é muito frustrante.
Um dos discípulos chega para Jesus todo empolgado e diz:  " Senhor olha que coisa linda, que construção perfeita, que beleza arquitetônica". Ao que Jesus responde sem rodeios: "Não ficará pedra sobre pedra". Ou seja, é bonito mas vai ao chão. Penso que este discípulo deve ter ficado muito chateado, pois uma construção tão bonita, algo que custou tanto e Jesus não fica nem com dó de dizer isto.
Já percebeu em quantas coisas que nos apegamos tanto, que damos tanto valor, coisas que achamos que vai dar certo, que vai agradar muito ao Senhor, mas para Deus é apenas areia e pedra? São percepções diferentes.
Existem situações em que achamos que tudo está muito bem - por causa da aparência - que está muito certinho e não tem como melhorar, mas o olhar de Deus declara que é necessária a destruição. Às vezes não entendemos isto, aparentemente a visão é boa, é só Deus assinar em baixo dizendo: "tá bonito mesmo" e pronto. Mas, esta aparente beleza que nos empolga tanto, não empolga a Deus.
Tem muita coisa que vemos dentro das igrejas  e que as pessoas dizem: "que maravilhoso, que benção" e para Jesus não passa de barulho e vento, coisas que não possuem alicerce.
É Interessante notar como podemos sair de casa com a meia furada mas não saimos quando nossa camisa está rasgada. Há muitas coisas que enchem os nossos olhos, mas não toca em nada o coração de Deus, "porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos".
Deus não se impressiona com a suntuosidade humana, ele prefere corações maduros e obedientes.
A aparência não conta
Nós gostamos de construções, de beleza, de títulos, porque isto nos dá a sensação de aprovação divina, porém "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Prov. 14:12. Jesus não se impressiona com aparência ou com a beleza. Davi era o mais feio dos seus irmãos, tanto era assim, que a única coisa que Samuel viu de bonito em Davi depois de olhar bem, foram os olhos.
É fácil identificar aquilo que precisa ser destruído e acertado, quando as coisas não vão bem ou tudo está feio. O problema é quando as coisas estão parecendo bonitas, quando  tudo está certinho e arrumado. O fato é que Deus não quer que vivamos de aparência, Ele olha mais fundo em nossos corações e ainda que tudo superficialmente pareça acertado, Ele pode identificar vasos que precisam voltar para as mãos do Oleiro.

Original em: http://www.institutojetro.com/

Líder: Abra mão dos seus sonhos

Ednilson Correia de Abreu
 

Ao longo do tempo temas e linguagens vão sendo  assimilados no contexto evangélico e alguns destes ganham bastante popularidade. Um destes termos que percebo ganhou muito espaço através de músicas, escritos e pregações é o tema da busca, realização e conquista de sonhos.
Esta é uma linguagem bem atual do vocabulário dito cristão. É muito comum vermos pregadores, cantores e ministros de adoração comovendo o povo com expressões ligadas à conquista, realização ou reconstrução de sonhos.
Esta é uma linguagem bem atraente, afinal quem não tem desejos a serem realizados em sua vida, e ao chamar estes desejos de sonhos e encorajar as pessoas a buscarem-nos tocamos em um ponto bastante sensível do ser, e por isso, via de regra, ocorre uma resposta imediata do povo. Temos de olhar isso tudo com equilíbrio e biblicidade.
A Bíblia nos ensina que a nossa vida só ganha propósito e sentido verdadeiro quando vivida para a glória de Deus (1Co 10.31, Ef 1.11-12 ). Daí  temos um norte a seguir nesta questão. Sonhos de verdade, só são válidos se estes forem gerados por Deus e tiverem como alvo maior a glória do próprio Deus no cumprimento dos seus mais altos desígnios.
Dentro de um contexto contemporâneo onde o evangelho tem sido deturpado pela centralização do homem  e o destronamento de Deus, falar de realização de sonhos como mera realização dos desejos e anseios  meramente humanos, e muitos deles egoístas e materialistas é um grave erro para um verdadeiro cristão e só alimenta e é alimentado por este espírito dessa era antropocêntrica.
A Bíblia nos fala de muitos  homens e mulheres que sonharam, mas sonharam os sonhos de Deus,ou seja,  sonhos que os alinhava com os santos,maravilhosos e extraordinários propósitos do Senhor. Pessoas como Noé, Abraão, Sara, Ana, Ester, Samuel, Elias, Neemias, Esdras, Zorobabel, Isaias, Jeremias, João batista, Paulo, Pedro, João e tantos e tantos outros. Lembramos também de pessoas   como John Stott, Jonathan Edwards, Willian Carey. No Brasil Pr. Krieger, Pr.Miranda Pinto e sua esposa irmã Tabita kraule, Pr. David Gomes e mais e mais sonhadores de Deus.
Deus tem prazer em gerar sonhos nos corações dos seus amados servos, mas para isso ocorrer precisamos muitas vezes abrir mão de nossos sonhos e receber os sonhos de Deus de verdade. A Bíblia diz: "Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me." Lucas 9.23
Ai sim estaremos no caminho Bíblico de viver para a glória daquele que é digno de  todo o nosso ser.
Ao vivermos focados e centrados em nós mesmos buscaremos apenas os nossos próprios sonhos. Centrados em Deus, os sonhos de Deus haverão de ser nossos também e assim irão direcionar as nossas vidas e fazer de nós pessoas plenas e felizes, porque abrimos mãos de sonhos vãos, vazios, egoístas, enganosos e até pecaminosos e receberemos sonhos grandiosos, maiores do que nós, sobrenaturais até, porque são sonhos de Deus. Portanto, abra mão de seus sonhos, busque os sonhos de Deus para você. Ai está a felicidade.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site http://www.institutojetro.com/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Investindo seus recursos

Enoque Caló

Baseado em João 6:1-14

Na primeira multiplicação dos pães, registrada no evangelho de João, podemos tirar algumas lições preciosas para nossa vida. Especialmente sobre o nosso modelo de gestão sobre as provisões que foram geradas por Deus e a difícil tarefa de distinguir as sementes dos pães e investir em um ministério transparente.
Este relato traz o registro do garoto que estava em meio à grande multidão. Estudiosos calculam que eram cerca de doze mil pessoas, e um garoto foi encontrado com provisão. Portanto, além de poder ouvir os sermões, os ensinamentos de Cristo, na hora do lanche, na hora do descanso, ele teria sua provisão para alimentar sua fome fisiológica.

Vamos à lições que podemos ressaltar:

1º) Finanças era um assunto tratado de forma transparente

Cristo, com ministério completo e perceptível as necessidades alheias, abriu mão do seu descanso para poder resolver um problema corporativo.
Ao chamar um dos seus discípulos, provavelmente o segundo homem das finanças, este aplicou o princípio da transparência, expressando quanto de numerário eles tinham em caixa para aquela situação emergente. Esta parte é importante pontuar.
O dinheiro não estava concentrado somente em uma pessoa. Cristo delegou a gestão financeira a terceiro. Para os discípulos saberem que tinham um garoto com provisão eles tinham que andar no meio deles, comungar e desenvolver diálogo.
Deve se evitar cuidar de pessoas e de cifras e normalmente quem tem esta dupla tarefa corre o risco de ficar dividido entre almas e cifras monetárias ou então atribuir valores ao cuidado da alma mediante o quanto esta representa financeiramente ao seu ministério.
O garoto era uma pessoa cuidadosa em relação a sua provisão e o ministério de Cristo usava do princípio da publicidade. Tornar público os valores monetários que seu ministério dispunha. Será que por isto que tantas mulheres da classe alta e média da época eram investidoras do seu ministério?
Cristo não tinha necessidade de saber quanto dinheiro restava em caixa, até porque Ele demonstraria o poder do seu milagre diante de tantas pessoas.


2º) Sempre teremos nas mãos sementes e pães

O garoto, citado pelo evangelista João, e somente por ele, tem disposição para colocar sua provisão no ministério de Cristo, e não esqueça que era o "ministério transparente".
Esta história mostra que sempre teremos em nossas mãos semente e pão.
Quando um agricultor passa por dificuldade em sua vida pode correr o risco de querer comer as sementes e quando se come as sementes, acaba-se com o futuro.
O garoto doou tanto os pães como as sementes para o ministério de Cristo, repito, um ministério transparente.
Leia o texto com calma e perceberá que após o milagre sobejaram doze cestos de pães. Perceba que sobejaram somente pães. Desta forma os pães era "a semente" e os peixes eram os "pães".

3º) Organização administrativa do ministério transparente de Jesus

A logística de pedir para que os homens se assentassem também demonstra a organização administrativa do ministério de Cristo.
Milhares de pessoas que poderiam ser tratadas com baciadas, mas o ministério transparente e organizado de Cristo conhecia muito bem os princípios da funcionalidade de Gestão de Pessoas e de forma excelente, faz uso deste princípio.
Sei que diversos sermões já foram ministrados utilizando-se deste texto a fim de estimular as pessoas a doarem seu tudo, a colocar toda provisão em ministérios, mas a observação que queremos deixar é: Aprenda a distinguir suas sementes dos seus pães e questione a transparência do Ministério em que pretende investir.
Se este tiver alguma semelhança com o modelo deixado por Cristo, vá em frente, pois em terra fértil os frutos serão vistos e abençoará de forma especial as pessoas que tem necessidades fisiológicas e espirituais.
Outro detalhe importante desta organização é que o ministério transparente de Cristo usava do princípio da poupança, pois não desperdiçaram a sobra. Tudo que sobrou foi recolhido e guardado para depois ser usado. (sementes).


Original publicado em www.institutojetro.com/

domingo, 3 de julho de 2011

Importância da Liderança Espiritual

Por John Crotts

Duas filas se formaram à entrada da igreja, numa reunião para homens. Uma longa fila permanecia em frente à porta marcada: “Homens que não são os líderes espirituais de suas famílias”. Na outra porta, lia-se: “Homens que são os líderes espirituais de suas famílias”. Somente um homem permaneceu nesta fila. Quando lhe perguntaram qual era o seu grande segredo, ele deu de ombros e respondeu: “Apenas estou onde minha esposa mandou que eu ficasse”.
Há uma necessidade evidente em nossos dias por homens que assumam a liderança espiritual de suas famílias. Ao invés de abraçarem o papel e as responsabilidades que Deus lhes confiou, muitos homens que alegam ser seguidores de Cristo ou são ditadores ou são “moles”. Certamente, muitas expectativas e ideias erradas nublaram a verdade nesta área da vida em família.
O objetivo deste livrete é motivar, equipar e encorajar homens a incrementarem sua liderança espiritual em casa. Primeiramente, vamos tentar resumir a liderança espiritual em seus componentes básicos, para, então, buscar conselhos práticos que implementem as questões mais importantes em sua família.
Todavia, antes de iniciar, temos de considerar a vasta im­portância dos homens tornarem-se líderes de família e crescerem como tais. Observemos quatro fatores que demonstram quão importantes é este tópico.
Primeiro, importa aos homens liderarem suas famílias porque Densos fez líderes. Em 1 Coríntios 11.3 lemos: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. Esta verdade ecoa em Efésios 5.22-23, que diz: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”.
Você notou que nenhum destes versos ordena que o esposo se torne o cabeça ou líder de sua casa? Deus diz que o esposo é o líder. A única pergunta é se ele é um bom líder ou não! Após uma cerimônia de comissão, um novo oficial no exército é líder por patente, mas a liderança tem de ser estabelecida na prática. Acontece o mesmo nos casamentos! Você alcança o posto após os votos matrimoniais, mas precisa colocar a liderança em prática. Você precisa assumir as responsabilidades do papel estabelecido por Deus para você!
O segundo fator que mostra a importância na questão de homens na liderança dos lares é o efeito “multiplicar”. Se o pai andar com Deus e ensinar sua esposa e seus filhos a amarem a Deus e obedecerem à sua Palavra, esse homem terá uma famí­lia forte. Uma família forte, por sua vez, tem o potencial para influenciar poderosamente tanto a igreja quanto a sociedade.
O Salmo 127.3 chama os filhos de herança e galardão de Deus. Este salmo compara nossos filhos a flechas numa aljava. “Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava: não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta” (SI 127.4-5). Enquanto o mundo luta mais e mais contra Deus, um lar cristão resiste na batalha contra a crescente maré de invasão do mundo. Quando “lançamos” nossos filhos, munidos com corações cheios da verdade da Palavra de Deus, eles são como instrumentos para o reino de Cristo.
Você quer influenciar sua igreja e sua cidade para o Senhor Jesus Cristo? Tal influência começa com homens mentalmente fortes e espirituais, cuja liderança se reproduz numa família forte. Famílias fortes formam as bases de uma boa igreja. Por fim, sua cidade inteira sentirá a força espiritual de tão fiel igreja! “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mt 5.14).
Contudo, o efeito “multiplicar” também pode se mover em outra direção. Um pai ditador ou um pai “mole” é de maneira geral, um peso morto que atravanca o progresso espiritual de um lar. Famílias fracas, por sua vez, atrofiam os músculos da igreja. Igrejas aleijadas acabam desgastando a cultura, ao invés de promoverem seu bem. Sua falha como cristão literalmente contribui para o prejuízo espiritual de sua cidade. Por conseguinte, sua liderança espiritual é importante por causa da influência que causa nos outros, para o bem ou para o mal.
Terceiro, a ausência de liderança por parte do marido é a preocupação número um de muitas mulheres cristas. Se você fizesse um levantamento das preocupações das mulheres em cada igreja evangélica de sua cidade, não tenho dúvidas do que estaria no topo da lista ou próximo ao topo. Frequentemente, ao aconselhar casais, os pastores escutam: “Gostaria que meu marido se tornasse o líder espiritual de nossa casa”.
Infelizmente, quando as esposas dizem tal coisa, os homens ouvem algo bem diferente do que elas realmente estão dizendo! Muitos homens presumem que sua esposa espera que eles se tornem a quarta pessoa da Trindade. Muitos homens imaginam que a esposa cristã não ficaria satisfeita com nada menos que o apóstolo Paulo. E devido aos homens saberem que nunca estarão à altura da Trindade ou do apostolado, muitas vezes acabam desistindo e não tentam, de forma alguma, liderar seu lar. Contudo, não podemos nos utilizar disso como pretexto, lembre-se de que somos designados por Deus como líderes de nosso lar; a esposa, com razão, deseja que assumamos esta responsabilidade.
A esposa quer ser liderada por seu marido porque Deus a designou para ser liderada. Embora a mulher em nada seja inferior ao homem. Deus estabeleceu papéis distintos para ambos. Em Gênesis 2.18. Deus relata a origem do matrimônio: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Deus fez Eva sob medida para ser auxiliadora de Adão.
É possível pendurar quadros na parede usando uma chave inglesa, mas um martelo faz o trabalho muito melhor. Sabemos que ferramentas funcionam melhor quando desempenham a função para a qual foram criadas. Infelizmente, muitas mulheres são obrigadas a tomarem a liderança nas coisas espirituais porque o “Sr. Martelo” está inerte na frente da TV! Por conseguinte, tanto maridos como esposas serão mais bem-sucedidos quando exercerem os papéis que receberam de Deus.
Finalmente, o fato de que o matrimônio representa a imagem de Cristo e da igreja mostra a importância de homens que lideram sua família. Deus diz que os casais, em seu proceder, representam o traço característico de como Jesus Cristo se relaciona com sua igreja. “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor: porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo salvador do corpo. Como porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.22-25).
Você transmite a verdade de Cristo, se lidera sua esposa com amor, sacrifício e abnegação. Porém, se você é um egoísta incapacitado ou um ríspido ditador, está mentindo sobre Jesus diante do mundo que lhe observa. O pastor e escritor Douglas Wilson diz, apropriadamente: “Cada casamento, em cada lugar do mundo, é uma ilustração de Cristo e a igreja. Por causa do pecado e da rebeldia, muitas ilustrações são infamantes mentiras concernentes a Cristo. Mas um marido jamais deixa de falar sobre Cristo e a igreja. Se ele é obediente a Deus, está pregando a verdade: se ele não ama sua esposa, está proferindo apostasia e mentiras — mas. de qualquer forma, ele está sempre falando”.
Quão importante é a sua liderança espiritual? Ainda que não tenha de unir-se à Trindade ou tornar-se um apóstolo. Deus designou você como cristão para esta tarefa desafiadora. A boa noticia e que Deus suprirá graciosamente a Torça e habilidade que você precisa para realizar a tarefa. Deus não promete o carro do ano ou uma casa maior pela qual você possa estar orando, mas esteja certo de que Deus responderá suas preces por auxílio para ser o homem que Ele espera que você seja.
Ao considerar a seriedade de seu papel como homem, olhe para o Senhor Jesus. Ele é o perfeito modelo de liderança espiritual. Não há melhor exemplo de amor, serviço, responsabilidade, santidade e mansidão. Jesus mostra aos homens como serem fortes e temos ao mesmo tempo. Sua morte na cruz e ressurreição são também as razões indispensáveis para olharmos para Ele. Todos nós temos falhado, de muitas maneiras, em viver nosso ilustre chamado como líderes espirituais, mas Jesus é a fonte do perdão e da consciência límpida. Ao começar a entender e praticar os fundamentos da liderança espiritual, mantenha sempre os olhos fitos em Jesus, o líder perfeito.

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Fonte: Homens Fortes, Editora Fiel.
Extraído do site: [ Eleitos de Deus ]

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cada um tem seu lugar

"Formar uma equipe significa encontrar pessoas que compartilhem um alvo comum com você, mas que podem agir e pensar de modo diferente.
Ao formar uma equipe, você desejará pessoas cujos dons espirituais, estilos relacionais e habilidades vocacionais sejam diferentes das suas.
Se o seu dom espiritual é ensinar, por exemplo, vai querer alguém na equipe com o dom da exortação para encorajá-lo a passar da análise à ação.
A equipe de ministério reforça o ensino bíblico de que a Igreja tem muitas partes, mas um só corpo.
A unidade na diversidade é o modelo bíblico para a comunhão. Todo membro faz parte do corpo."

C. Gene Wilkes em O Último degrau da liderança.

Do Instituto Jetro

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A liderança cristã na atualidade

INTRODUÇÃO

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.
Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o grupo àquele objetivo.
Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado contínuo no trato de pessoas.
Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!
Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança nesta área.

1 – FOCOS DO LÍDER:

PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lidera-se pessoas!
OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD – objetivo: levar almas ao conhecimento de Jesus, através do ensino da Bíblia.

2 – ESTILOS DE LIDERANÇA:

Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco nos “resultados” e não nas pessoas.
Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas pessoas e não no objetivo.
Volúvel: vai de acordo com a “onda”. Muda o objetivo de acordo com “as novidades”.
Detalhista: perde-se em detalhes e perfeccionismos. Preocupa-se mais com os métodos que o objetivo.
Responsável: assume a responsabilidade da liderança, motivando o grupo a atingir o objetivo. Trabalha com foco nas pessoas sem perder de vista o objetivo.

3 – TÉCNICAS DO BOM LÍDER:

COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados (“dons”) na direcão do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a 3, e não 2. Organizar tarefas e íunções. Formar equipes.
INOVAR: aceitar mudanças e novas ideias. A única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.
PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos.

4 – EXEMPLO DE LIDERANÇA; JESUS:

Seu objetivo: salvar os homens do pecado, do mal e da morte.

Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).
Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre, concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.
Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das easas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.
Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos.

5 – A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO

1) CRISTO
2) PESSOAS
3) IGREJA
4) EU

O objetívo é: “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33,2 Co 5.19-20)
A prioridade é: “Almas.” (Mt 28.18-20)
O método é: “Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19)
O menor servo é: “eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48)

6 – AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍPER:

Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta alegações para isto.
Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros líderes são humildes.
Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias ideias.
Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuves, mas os seus pés na terra.
Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de servir.

7 – LIDERANÇA – BARREIRAS E ERROS;

Barreiras à delegação do poder

Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!
Resistência à mudança.
Falta de auto-estima.
Só os líderes seguros são capazes de doar.
As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.

8 – O LÍDER MEDÍOCRE;

Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar as pessoas a concordarem com elas e lazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.
Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem aumentar os ressentimentos e a desmotívação dentro da equipe.
Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de atividades, matando a paixão e a energia de todos.
Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres têm que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e acham que sempre devem ter a resposta certa,
Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na forma de pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam essas pessoas como se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para seguir suas ordens e produzir os resultados adequados. Obviamente, isso acaba matando a liberdade de expressão, a diversidade e qualquer possibilidade de mudança!
Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres se preocupam mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar, e perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.
Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as pessoas pelo que elas são -somente pelo que produzem. Ao serem questionados sobre o assunto, já que existem beneficios comprovados em cuidar do lado humano da equipe, os medíocres sentem-se altamente desconfortáveis, pois se são incompetentes em lidar com suas próprias emoções, imagine então com a dos outros.
Têm baixíssima inteligência emocional: Enquanto muitos medíocres tem níveis altos de inteligência e treinamento, com formação em Universidades famosas e muito conhecimento técnico, tendem também à pobreza nas qualidades pessoais, de personalidade e caráter fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. Este deíèito acaba provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo, constantes mudanças nos trabalhos e planos.
Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com estes ‘pequenos detalhes1 na verdade estão cavando sua própria ruína.As pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito – mas nunca se esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno – trate-as bem!

Liderança – um desafio ao serviço

A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser conquistada O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus liderados.

9 – PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA:

Os lideres tocam o coração antes de pedir ajuda:

Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a emoção. O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso e da união. Mesmo num grupo você precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se preocupam com o quanto você sabe até que saibam o quanto você se preocupa com elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.

O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele:

Se as pessoas são fortes, o líder pode realizar grandes coisas. Se são fracas, nada feito. Essa é a lei do círculo íntimo. Quando você forma a equipe certa, o potencial dispara. Não existem líderes do tipo “Aventureiro Solitário”. Se você está só, não está liderando ninguém. O líder encontra grandeza no grupo, e ajuda os membros a encontrá-la em si mesmos. Pense em qualquer líder altamente eficaz, e achará alguém que se cercou de um forte círculo íntimo.

Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:

É a sua capacidade de desenvolver e lapidar as suas habilidades que distingue os líderes dos seus seguidores. O segredo do nosso sucesso está nos compromissos diários. Líderes são aprendizes. Liderança é como investimento; rende juros, mas exige: respeito, experiência, força emocional, habilidade com pessoas, disciplina, visão, ímpeto e senso de oportunidade.
A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos:A emergência de um Líder – ‘Você alcançou excelência como Líder quando as pessoas o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade.” A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.
Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso:As pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência. ” O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Leroy Eims
Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma reunião):
Quando alguém fez uma pergunta, para quem olham as pessoas?
Quem. elas esperam ouvir?

O verdadeiro teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de chegada.
Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os azem se destacar:
Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados e Capacidade.

Só líderes seguros delegam poder aos outros:

Existem líderes que tem o hábito horrível de se livrar dos líderes fortes. O melhor líder é aquele que tem percepção suficiente para escolher homens competentes que façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente para não se intrometer no trabalho deles. O modelo de liderança de delegação do poder, no qual todas as pessoas recebem funções de liderança, se opõe ao poder da posição. A capacidade que as pessoas tem de realizar é determinada pela capacidade que tem o seu líder de delegar poder. O líder sabe exaltar os pontos positivos de seus liderados, bem como identificar os pontos críticos e lidar com eles, advertindo, aconselhando e discutindo as soluções.

Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é ponto forte para a credibilidade do líder.

10 – REQUISITOS PARA SER UM BOM LÍDER:

Tanto os que ia são líderes como os que esperam ser, devem estar conscientes dos seguintes requisitos:

Características da liderança evangélica

Capacidade de liderança é um dom de DEUS.
Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento.
No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que demonstram desejo de servir e não de “aparecer’. O evangelho em si é um serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir ou, de ser reconhecido.
Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajudam o líder na tarefa de “comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua liderança.
Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de reuniões ou assembleias de caráter administrativo.
Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará no seu intercâmbio social.
Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder.
Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder evangélico. Pontualidade nos compromissos e horários, deve ser uma característica marcante do líder cristão.
Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos problemas dos liderados.
Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis, estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida a liderança.
Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou denominação, são essenciais a uma liderança capaz e eficiente.
Acerto na escolha de auxiliares dera tranquilidade ao líder.
Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas, deverá manter a unidade na pluralidade de ação.

O líder evangélico ao ter que tomar uma decisão deve observas o seguinte:

Princípios de liderança evangélica

Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve preceder cada decisão.
Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.
Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão, deve fazer com que o assunto fique sobre a mesa para reestudo.
Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pessoas mais experimentadas.
Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvantagens.
Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços entregues a terceiros).
Nada se faz sem avaliar as possibilidades económicas e financeiras.
Nada se faz sem organizar um esquema de execução.

O homem de DEUS que quer colocar-se nas mão d’Ele para servi-lo deve ainda lembrar-se dos:

Cinco pilares do serviço cristão
DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há banco de reserva.
DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o seu trabalho não possa ser ítinerante.
DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de acordo com a capacidade do obreiro.
DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode ser um mau patrão.
DEUS quando chama tem a solução pra todos os problemas que essa chamada porventura possa ocasionar.

Qualquer obreiro que esteja em dúvida quanto à sua posição, deve fazer-se as seguintes…

Perguntas elucidativas
Fui realmente chamado por DEUS para fazer o que estou fazendo, no lugar onde estou?
O que faço, o faço da maneira como o Senhor deseja que isso seja feito?
Estarei forçando uma situação?
Posição social, remuneração, comodidades, interesses pessoais ou familiares estarão bloqueando um decisão acertada?
Estará na hora de pensar em mudança de campo ou de atividade?

Ser líder não deve ser tomado como uma honra e sim como uma oportunidade de servir a DEUS. O homem servir a DEUS, isso é uma HONRA, mas não se pode servir a DEUS sem servir aos homens. Antes de ser um líder entre os homens você precisa ser um humilde servo diante de DEUS.

Pr. Josias Moura de Menezes.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Felicidade é contagiosa?

Gilberto Dimenstein(*)


Um estudo lançado pela Faculdade de Saúde Pública de Harvard, acompanhando 5.000 pessoas por 20 anos, mostrou evidências de que pessoas felizes tendem a transmitir essa sensação entre familiares e amigos, como se fosse um contágio --tristeza também se propaga, mas em menor intensidade.
Esse tipo de informação faz parte de um esforço de Harvard de encarar a felicidade, objeto do besteirol de autoajuda, cientificamente. Daí ter sido criado na escola de medicina a 'ciência da felicidade', usando as novas tecnologias para mapear o cérebro. O que se descobre ali é aplicado em hospitais. Ou até em políticas públicas: professores da universidade estão orientando prefeitos a criar um índice de felicidade.
Ou seja, essas descobertas podem ter implicação em decisões individuais e coletivos. Os estudos mostram por exemplo que, ao contrário do que se imagina a vontade de adquirir coisas e ser feliz gera menos satisfação, na área de recompensas do cérebro, do que uma vida simples, como o convívio com a natureza, com amigos ou a solidariedade.

...
Coloquei no Catraca Livre (www.catracalivre.com.br) vídeo com uma palestra de um professora da ciência da felicidade de Harvard. Com um botão, você aciona a tradução em português.

(*) Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Quando o líder explica, todo mundo entende

Alessandra Assad

Para ser um líder é preciso comunicar para a mente, o coração e as mãos das pessoas. Quando ouvi essa frase do grande guru Blaine Lee, em uma conferência da HSM Group, no final do ano passado, ficou claro que a semente que sempre trouxe comigo de forma empírica não estava indo por caminhos tortuosos. Só faltava mesmo fundamentá-la um pouco melhor com atitudes no dia-a-dia, que muitas vezes se tornam truncadas pela simples razão de existirem quando se tenta entrar no cotidiano da prática da liderança de equipes não-lineares.
Temos de entender que a realização só se faz e só acontece por meio das pessoas. E elas precisam de informações para ter noções e assumirem adequadamente as suas responsabilidades.
Aliás, a responsabilidade é uma via de mão dupla e tem uma importância muito grande em todos os processos das empresas. Mas ninguém percebe isso quando você não comunica. E não estou falando de cartazes, e-mails, memorandos internos ou jornais-murais, os quais, diga-se de passagem, têm suas funções para a comunicação corporativa e são eficazes.

Decisões compartilhadas
Como líderes, ao comunicarmos qualquer informação, desde a mais irrelevante àquela que vai mudar toda a estratégia de trabalho, precisamos estar cientes de que devemos olhar nos olhos de cada um, explicar o porquê das coisas, fazer com que entendam a importância que têm em todo o processo. Haverá uma grande diferença no resultado final caso essa comunicação venha recheada de ruídos, sombras ou tempestades. E como fazer isso sem parar os processos, sem fazer com que as pessoas percam em produtividade, sem interromper o trabalho que estão realizando, muitas vezes apenas para comunicar que o horário dela vai mudar a partir de amanhã?
Simplesmente perguntando a que horas fica melhor para ela trocar uma idéia com você, dizendo que tem algo importante para decidirem juntos, mas que isso não pode atrapalhar a sua performance do dia. Certamente seu colaborador vai cooperar para encontrar um horário rapidamente e estará na sua sala muito antes do previsto. E o que era para ser um comunicado, pode se tornar uma solução, quando você faz com que as pessoas participem das decisões e opinem sobre elas.

Poderes e atribuições
Se você quiser ter muito sucesso, ame as pessoas e pense nelas. Faça com o coração, porque elas perceberão a sinceridade quando estiverem em sintonia com os seus sentimentos. Lembre-se de que sem envolvimento não existe comprometimento. E o que isso representa? Representa deixar o ego do lado de fora, ter consciência de que a vaidade só atrapalha, saber que um líder não pode se esconder quando as coisas vão mal, embora deva ser transparente, acessível e lembrar de que as pessoas gostam de carinho, que também têm egos, mas que você não precisa passar as mãos na cabeça delas. Apenas falar a verdade e ter conhecimento dos seus riscos pode ser uma boa. Conhecer seus limites, poderes e atribuições e fazer com que a equipe os conheça melhor do que você mesmo para poder servi-los é, sem dúvida, um excelente ponto de partida para que tenhamos ordens claras com execuções precisas. Afinal, como sempre enfatiza o grande Bernardinho, “líder é aquele que tem princípios e valores que inspiram as pessoas”. E a comunicação ajuda a criar um ambiente com clima positivo no trabalho. Às vezes, é melhor trabalhar de forma inteligente do que trabalhar mais.
Como nosso guru Blaine Lee de bobo não tem nada, faço das palavras dele as minhas frases finais para este artigo: "saber e não fazer é não saber. Nós, líderes, queremos a cabeça (a inteligência), o coração (as emoções que geram comprometimento) e as mãos (que executam). ”Tá vendo só como é fácil?" Quando alguém explica, todo mundo entende.

Cinco dicas para líderes aplicarem com suas equipes de trabalho:
1 – Estimular a autoconfiança.
2 – Satisfazer necessidades e não vontades.
3 – Fornecer aos liderados o que eles precisam, e não o que querem.
4 – Servi-los e não querer que eles o sirvam.
5 – Brigar muito mais por eles para brigar muito menos com eles.

Fonte: www.lideraonline.com.br

Por que selecionar e treinar líderes?

Trajano Maciel (*)

Ao analisar os diversos modelos pastorais existentes e emergentes, em decorrência do crescimento natural da igreja, nota-se uma multiplicidade de idéias e desejos que afloram tanto em busca do servir ao próximo como o do servir ao ego. A teologia bíblica revela que o exercício pastoral é essencialmente: cuidar, orientar e dirigir, ou seja, cuidar de perto daqueles que necessitam de cuidados especiais, tanto naturais como espirituais.

Um pouco de confusão

A verdade é que existe um número excessivo de pessoas que estão confundindo ministério pastoral com “ministério pessoal”. Em algum momento acontece um desvio de motivação e aquilo que deveria ser vocação passa a ser emoção; aquilo que deveria ser altruísta passa a ser egoísta; aquilo que deveria ser alegria passa a ser angustia; aquilo que deveria ser leve passa a ser um pesado fardo. A realidade é dura e mostra que muitas ovelhas estão sem pastor. A bíblia questiona: onde estão os pastores que pastoreiam? Onde estão os pastores que amam suas ovelhas e seus ofícios? Por três vezes Jesus perguntou a Pedro se ele o amava. Pedro imediatamente disse sim então Jesus disse, “apascenta minhas ovelhas”.

Para um problema, uma opção

Existe um problema: a prática pastoral tem deixado a desejar. Detectado o problema, resta desenvolver uma pesquisa com base em experiência vivida e fundamentos bíblicos, para que o resultado permaneça e seja instrumento de alavancagem para o ministério pastoral, isto é, para a igreja que deseja exercer a missão integral.
Para que a estrutura fundamental de um corpo social, a igreja, seja eficiente e flexível conforme a necessidade, em função dos diversos níveis de crescimento, há de se estabelecer um eixo central, funcionando como uma coluna vertebral. Em torno desse eixo serão organizados todos os elementos (ministérios) que sustentarão esse corpo (instituição igreja), e esse eixo central será o fornecedor de pessoas que estarão conduzindo e administrando o crescimento. Portanto, a proposta é que esse eixo central seja o programa de seleção e treinamento para líderes, oferecendo subsídios para que as pessoas comuns, leigos, possam tomar conhecimento do movimento amplo e dinâmico que esse corpo produz. Esse programa oferecerá, em todo tempo, um referencial teórico à luz da Palavra de Deus.

Deus também sonha com algumas coisas
Seleção e treinamento de líderes fazem parte dos sonhos de Deus para sua igreja, por isso, devem ser o sonho de toda a igreja. Para que esse sonho seja uma realidade, será necessário que alguns “porquês” sejam respondidos.

Por que um líder?
Porque alguém precisa tomar a iniciativa e garantir que projetos sejam executados. Porque alguém precisa ser responsável pelo bom desempenho dos ministérios que Deus confia a seus filhos e os mesmos, por meio da igreja, apresentam ao mundo.

Por que treinar líderes?
Porque Jesus treinou líderes. Porque as pessoas sabem o que devem fazer, porém, muitos não sabem como fazer.

Por que selecionar líderes?
Porque Jesus selecionou. Nem todos estão dispostos a pagar o preço da liderança cristã, que exige muito empenho e dedicação.

Por que escolher um modelo de seleção de líderes?
Porque existem vários modelos e nem todos apresentam resultados eficientes, e nem todos estão configurados conforme a vontade de Deus. Dentre os modelos pode ser citado alguns como: eleição; exclusão; oração e discernimento. Oração e discernimento são modelos bíblicos que Jesus deixou para sua igreja. Jesus fez dessa forma, ou seja, ele discerniu, em alguns homens, requisitos básicos que Deus estipulou como: homens capazes; homens tementes a Deus; homens de verdade; homens que aborreçam a avareza.

Como descobrir esses requisitos?
Criar ambientes favoráveis para a prática dos requisitos é o melhor e mais seguro caminho. A responsabilidade de separar e treinar líderes são da igreja. A responsabilidade de reconhecer o chamado, oferecer oportunidades de liderança, preparar e ordenar para o ministério é exclusivamente da igreja.
Dessa forma, cada igreja precisa desenvolver um projeto de seleção e treinamento de líderes e mantê-lo como eixo central. Paralelamente a isso criar um núcleo de ensino para manutenção de lideres em atividade. O modelo cada um adequará á sua realidade, porém, é fundamental desenvolver um projeto com único e exclusivo objetivo de selecionar, treinar, enviar e manter líderes equipados e fiéis. Dessa forma, pode-se dizer que: seleção, treinamento e manutenção de líderes em atividade fazem parte dos sonhos de Deus para sua igreja.

do www.institutojetro.com

(*)Trajano Maciel - Bacharel em Teologia e Doutor em Ministério, pela Faculdade Teológica Sul Americana. É pastor do Ministério de Adolescentes na Comunidade Nova Aliança de Londrina.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Dicas de uma boa comunicação

Excelentes dicas do Blog Lar Cristão (veja link original) totalmente aplicáveis aos líderes sejam cristãos ou não.

”Quem quer amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal e evite que seus lábios falem dolosamente”. I Pe. 3.10.

1- Seja um bom ouvinte e não responda até que a outra pessoa termine o que deseja falar. Pv. 18.13; Tg. 1.19.
2- Tardio para falar> Pense bem antes de responder. Fale de tal maneira que a outra pessoa possa entender e aceitar o que você fala. Pv.15.23, 28; 21.23; 29.20.
3- Sempre falar a verdade em amor. Não exagere o que fala. Ef. 5. 14, 25. Cl. 3.9. OBS.: Em amor quer dizer que quando terminamos a conversa nosso relacionamento deva ser muito melhor que antes. Muitas vezes o que alguém fala machuca o outro, e o relacionamento piora.
4- Não empregue o tratamento de silencio para evitar conflitos. OBS.: às vezes usamos o silencio para controlar, frustrar ou manipular nosso cônjuge. Queremos que ele chegue a dizer que é culpado. Ou, um dos cônjuges é machucado profundamente e acha dificuldade em falar. Eles têm a tendência de evitar discussões. Como tratar este problema?
a- Deixar o cônjuge que não quer falar escolher o tempo de falar.
b- Daria segurança para ele, se você escutasse tudo o que ele fala, sem julgar; se você estivesse disposto a respeitar seus sentimentos sem frustrações.
5- Evite entrar em discussões desagradáveis. É possível não concordar sem entrar em briga. Pv.17. 14; 20.3. “Argumento” quer dizer tentar puxar o outro para aceitar o ponto de vista. “Discussão” é briga verbal com emoções envolventes. Resulta aborrecimento e relacionamento cortado.
6- Não responda com ira, mas voz mansa e bondosa. Pv.14.29;29.11;Ef. 4.26,31..
7- Quando você estiver errado confesse o seu erro e peça perdão.
8- Quando alguém pedir perdão a você diga-lhe que você realmente o perdoou. Pv. 17.9; 15.1; 25.15; 29.11; Ef. 4.26,31.
9- Evite o espírito rixoso.Pv. 10.19; 17.9; 20.5.
10- Não critique ou despreze a outra pessoa, mas sim encoraje, isto restaura a amizade perdida. Rm. 14.13; Gl. 6.1.
11- Se alguém faz um ataque verbal por crítica ou culpa você, não responda da mesma maneira. R. 12.17,21; I Pe. 2.23.
12- Tentar entender o ponto de vista do outro. Respeite o direito de ter opiniões diferentes das suas. Fp. 2.1-4; Ef. 4.2.

Alguns problemas podem ser pequenos; outros maiores. Problemas sérios poderão ser evitados quando entendemos sua natureza e causa.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Trate bem as pessoas

"Quando interagimos com outras pessoas, nossas atitudes geralmente determinam o tom com que tratamos uns ou outros. Sorria para as pessoas quando você as encontrar, e elas tenderão a sorrir em retribuição. Aja de maneira ostensiva, e elas provavelmente desrespeitarão você. Se você quer manter uma interação mais prazerosa com as pessoas durante o curso do dia, trate-as bem. Na maior parte dos casos, funciona".

John Maxwell em O Sucesso de amanhã começa hoje.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Pesquisa: Você envolve-se ou compromete-se?

Para vermos a diferença das duas palavras consideremos:




Num desjejum comum:

A galinha ENVOLVEU-SE ao dar o ovo, o porco COMPROMETEU-SE...

Envolver é dar, comprometer é estar!

Um líder não deve apenas ENVOLVER-SE mas mais do que isso, COMPROMETER-SE!

Como Líder, comprometa-se!

Aproveite e responda à enquete ao lado.